Quem sou eu

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Beijar-te-ei meu anoitecer amargo; enquanto bailarmos o instante. Jogados ao chão da rua como se nada nos fixasse ao mundo. Você continuará a mexer em meus cabelos, quase conseguindo alcançar minha alma com as mãos. Sua barba por fazer fará cócegas em meus dedos, que vibraram ao mínimo contato com a tua pele fugaz. Um abraço, um beijo no canto do lábio, e um eu te amo em silêncio.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Melancólica questão das aparências


Havia um poço de felicidade no quintal,
Cécile pulou ao encontro das águas mágicas.
Já tinha essência doce, sem muito receio se fez perfeita.
Em curvas não demoradas olhares pouco indecentes;
Cobravam-lhe um amor seco- sem beco- só mãos dadas
Quanta bondade, rezava certinho!
Dizem que do corpo sagrado quase tirou sangue
Em dia de santos espiou sua imagem. Nada viu que nunca via.
Não sabia parar de sorrir, costume estúpido. Menina comum!
Doce, a doce, doce seu, adoeceu...
Cortou os cachos, feriu o rosto, perdeu o gosto de cantar.
Deitou-se fria. Menina feia, morreu sozinha.

2 comentários:

  1. Ela era muito exigente e minuciosa. Pra viver, só bastava respirar.

    Aparencias,
    máscaras de todos.

    Beijo

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  2. Nem de tão sozinha, e nem morreu também. Afinal aqui está ela viva e acompanhada nos versos.

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