O ar vaga, em busca de alguma vítima à sedução vital.
Morri diversas vezes nesta brincadeira. Intoxicação por beijos vulgares, surdez diante a música, cegueira. Tenho feito cortes onde costumava guardar amigos, e mais alguns em relação a Deus. Fé, a única ferida que não sarou. Em minhas crenças tortas ando doando almas ao único ser que permanece na história. Anjos e Demônios se fundiram, as asas crescem pra dentro e os fetiches pra fora. A embriaguez foge do social e vira instintivo, todos estamos contidos nisso, o que nos diferencia é o gosto. Certa vez cedi aos aromas, dormi de alma podre. Em uma das vidas vi-me onde não me conhecia, e continuo me buscando.
Olá Natali, que texto intenso!!! :-)
ResponderExcluirnas buscas o encontro... no encontro a insatisfação... uma eterna correria e desassossego... bom omingo menina!!
Você escreve muito bem, e seus textos são tão intensos que chega a arrepiar a alma.
ResponderExcluirUm Beijo minha querida!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAcho que é isso que estou sentindo no momento, mas que não consegui escrever. Obrigado por ter escrito! Talvez agora eu entenda melhor o que se passa comigo. Perdi as contas de quantas vezes já morri...
ResponderExcluirEssas coisas são tão grandes na tua idade. Lembro-me, mais ou menos, de minha época. Depois fica engraçado. Vc verá, baby.
ResponderExcluirGosto muito da loucura bem feita, do abismo para o alto, tudo que não é normal ou padronizado, e gostei do teu estilo neste escrito, vou te seguir, tenha um belo e harmoniosa fds, bjs!
ResponderExcluirGostei mais ainda disso:
ResponderExcluirHá quem diga que meu silêncio é gritante, ou no mínimo complicado de ser digerido. Sempre restam algumas partículas de espaços vagos entre minhas palavras poucas. Quem se importar traduza meus olhos, ou qualquer sinal da minha quase timidez. Por fora frio, por dentro nada além de assustador. Assuntos sempre pendentes e constantes confusões.
Nátali Mikaela.
Ai por esta razão, inspiração e deu nisso:
Mika
Digerir nunca é problema
Pois sempre tenho fome
Lógico para o saber e conhecer
Dirigir talvez, carteira vencida
Mas devorei tuas palavras roucas
Para mim não são poucas
Mas quero mais delicias loucas
Do estrondo com silenciador
Daquele teu trovão surdo
Que nunca seja mudo
E que teus escritos expandam
Pelo nosso mundo
Assim tua mínima timidez
Traga para todos a vossa lucidez
Desse plano inclinado e assustador
Por dentro quente, por fora tudo
Que arda nos teus sentimentos
Nunca nos assuntos pendentes
E nas constantes confusões
Ulisses Reis®
20/05/2011
Para Mikaela
Acho que é coisa de familia, dar inspiração, olha só o outro cantinho que tenho!
http://ulissesreis.blogspot.com/2010/11/janaina.html
http://ulissesreis.blogspot.com/2010/12/luz-da-cruz.html
http://ulissesreis.blogspot.com/2010/12/vino-in-veritas.html
Espero que goste, tenha uma belo noite!
"Morrer de vez em quando é a única coisa que me salva" - Paulo Leminski.
ResponderExcluirpois trate de se achar logo, viu!
ResponderExcluirBB linda, saudade de vc. Tenho raiva q vc cresceu tão rápido. Mas fico feliz de percebê-la tão imensa, intensa e profunda. Mas isso vc já sabe, não é????. "eu sei"... Beijos. Penso sempre no teu bem.
Eis forte nas palavras e nas emoções! Lindo texto Natali. Beijooo
ResponderExcluirum equilíbrio (apenas) aparente de uma efervescência crescente, quando as dúvidas substituem as certezas, e quando paramos de brigar em nome de verdades resolutas para aceitar a condição da dúvida e da impureza (porque queremos experimentar tanta coisa e de tantas formas).
ResponderExcluirSei lá. Tem gosto de quem quer viver. E é bom.
Olá Nálati, vagando no Esferografia encontrei seu blog, e gostei muito. Como um conta-gotas pingando em mim pura intensidade!
ResponderExcluirAcompanho a partir de hoje!
Grande abraço!
Cade tu?
ResponderExcluirBranquinha.
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