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Beijar-te-ei meu anoitecer amargo; enquanto bailarmos o instante. Jogados ao chão da rua como se nada nos fixasse ao mundo. Você continuará a mexer em meus cabelos, quase conseguindo alcançar minha alma com as mãos. Sua barba por fazer fará cócegas em meus dedos, que vibraram ao mínimo contato com a tua pele fugaz. Um abraço, um beijo no canto do lábio, e um eu te amo em silêncio.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Chama-se assalto

Estradas longas com destino a lugar nenhum, noite sem qualquer intensidade.
A moça de amarelo some por alguns segundos do negro manto cúmplice.
Olhares piedosos e passos rápidos, a fome tem voz fraca e só pede um sobreviver.
O vento arrasta o corpo magro na velha bicicleta de eternas ferrugens amargas.
Filho da rua, por que suas mãos ainda tremem? Uma alma ainda chora em ti?
"Me desculpa". Bela forma de matar-se! E como mágica o cenário se desfaz.
Confunde-se nervosismo, e como bons humanos que somos, logo morrerá a lembrança.

6 comentários:

  1. POxa!
    "Logo morrerá a lembrança..."
    Essa frase pega!
    Gostei muito!
    Parabéns!

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  2. A rua cria os filhos do mundo, e logo o mundo têm a resposta desses filhos...

    Parabéns pela poesia filhote, você tem o dom da escrita, não guarde isso apenas pra você, rasgue tudo para o mundo.

    Eu et amo muito, inúmeros beijos pra ti

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  3. "A rua cria os filhos do mundo, e logo o mundo têm a resposta desses filhos"

    Muito criativo *-*
    Lindo esse texto.

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  4. Esse aí é do que estou pensando mesmo ?
    Arrasou *-*

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