Estradas longas com destino a lugar nenhum, noite sem qualquer intensidade.
A moça de amarelo some por alguns segundos do negro manto cúmplice.
Olhares piedosos e passos rápidos, a fome tem voz fraca e só pede um sobreviver.
O vento arrasta o corpo magro na velha bicicleta de eternas ferrugens amargas.
Filho da rua, por que suas mãos ainda tremem? Uma alma ainda chora em ti?
"Me desculpa". Bela forma de matar-se! E como mágica o cenário se desfaz.
Confunde-se nervosismo, e como bons humanos que somos, logo morrerá a lembrança.
Muito bom Nátali. :-)
ResponderExcluirPOxa!
ResponderExcluir"Logo morrerá a lembrança..."
Essa frase pega!
Gostei muito!
Parabéns!
A rua cria os filhos do mundo, e logo o mundo têm a resposta desses filhos...
ResponderExcluirParabéns pela poesia filhote, você tem o dom da escrita, não guarde isso apenas pra você, rasgue tudo para o mundo.
Eu et amo muito, inúmeros beijos pra ti
"A rua cria os filhos do mundo, e logo o mundo têm a resposta desses filhos"
ResponderExcluirMuito criativo *-*
Lindo esse texto.
Tiro certeiro.
ResponderExcluirEsse aí é do que estou pensando mesmo ?
ResponderExcluirArrasou *-*