Quem sou eu

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Beijar-te-ei meu anoitecer amargo; enquanto bailarmos o instante. Jogados ao chão da rua como se nada nos fixasse ao mundo. Você continuará a mexer em meus cabelos, quase conseguindo alcançar minha alma com as mãos. Sua barba por fazer fará cócegas em meus dedos, que vibraram ao mínimo contato com a tua pele fugaz. Um abraço, um beijo no canto do lábio, e um eu te amo em silêncio.

sábado, 7 de maio de 2011

Buscando-me em recordações

O ar vaga, em busca de alguma vítima à sedução vital.
Morri diversas vezes nesta brincadeira. Intoxicação por beijos vulgares, surdez diante a música, cegueira. Tenho feito cortes onde costumava guardar amigos, e mais alguns em relação a Deus. Fé, a única ferida que não sarou. Em minhas crenças tortas ando doando almas ao único ser que permanece na história. Anjos e Demônios se fundiram, as asas crescem pra dentro e os fetiches pra fora. A embriaguez foge do social e vira instintivo, todos estamos contidos nisso, o que nos diferencia é o gosto. Certa vez cedi aos aromas, dormi de alma podre. Em uma das vidas vi-me onde não me conhecia, e continuo me buscando.